segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Espera (Eugénio de Andrade)

Horas, horas sem fim,
pesadas, fundas,
esperarei por ti
até que todas as coisas sejam mudas.
Até que uma pedra irrompa

e floresça.
Até que um pássaro me saia da garganta
e no silêncio desapareça.

Um comentário:

Claudia disse...

espera horrorosa...
tira esse tel da minha mano, please!!! to quase, to quase...