domingo, 4 de novembro de 2007

Volta para o mar, oferenda!

A casa do Gláuber é daquelas que nos fazem sentir bem. Pelo grande terraço que ventila e refresca, pelas excelentes músicas do anfitrião-DJ, pela comidinha gostosa que só ele prepara para receber seus convidados, pelas boas conversas inteligentes sem pedantismo, pelas imprescindíveis gargalhadas, pelas anunciadas bebedeiras, pelo carinho do dono. Por tudo isso e pelo que não consigo traduzir, é quase impossível recusar um convite para ir lá, onde já participei de uma das mais memoráveis festas da vida com apenas seis pessoas.
Da cabeça encaracolada do Gláuber saíram idéias geniais como a "Coelhada de Páscoa", que ele mesmo cozinhava no terraço, uma tradição que se foi com a Dani, a mulher que enchia as escadas de colchonetes para fazer um grande tobogã, onde escorregava com nossas crianças. Depois do almoço, chocolates para todos e delírios só para os adultos.
A casa tinha piscina, mas deu infiltração e agora tem mais espaço e um chuveirão. Tudo é bom. Tudo é calculadamente agradável. Ir à casa do Gláuber significa levar idéias e sorrisos embora conosco. Ontem, conversando coisas tristes com a Anna José, ela soltou: "Ah, Ana, esquece, fala assim, ó: 'Volta para o mar, oferenda!'". É isso. A casa do Gláuber é um grande centro de triagem para retornos das oferendas ao mar.

5 comentários:

Anônimo disse...

Anna o quê?
Bjs

E se precisar de vendaval pra oferenda se pirulitar de vez pro alto mar a gente sopra...

Ana Silvia Mineiro disse...

Anna José!
Vc incorporou o sobrenome, meu bem.
Cara, vcs são tudo.
Beijos

Claudia disse...

uebaaaaaaaa!! do-rei isso!!
to jah providenciando 1 transatlantico p caber o monte d oferendas q necessitam urgentemente voltar ao lugar d origem!!
eparrei minha mae!!! pega tudim d volta!!!
bjksss

Anônimo disse...

Anna Zéééé! Realmente, a casa do Glauber é ótima mas, com essa estória de oferendas, ele fiocu parecendo um paí-de-santo. Painho Glauber...

Cristiana Soares disse...

Texto lindo, Ana Sílvia. E ainda deu inveja porque nunca fui à casa do Gláuber... humpf!