Ouço miados de gato no telhado
Subo devagar, cautela nas pernas
Firmeza sobre as telhas incertas.
Não há nada lá.
Nunca nada há.
Gatinho de Cheshire, deixa teu riso
Meu mundo é um toco oco
De chás e delírios que tremem.
Por que fazer chorar?
Chorar clareia o olhar?
Cansam-me todos os conflitos
Abandono-me à tua espera
Gato rosa da minha infância.
Vem, anjo, pra cá.
Alice deve tardar.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
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