quinta-feira, 2 de abril de 2009
Só um oi
Hoje ouvi tua voz, teu oi doce, assim do nada, na hora do almoço. Tornei-me uma antena receptora, capturo qualquer resíduo deixado por ti aí, no crescer da distância, no passar do tempo. Tenho certeza de que eras tu, a memória é certeira, a saudade amplifica o som. Não sei para quem o oi. Mas era um oi. Deixa-me acreditar que foi para mim.
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